quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Morumbi em SP



Aniversário de São Paulo
O bairro do Morumbi
2012

Tenho andado bastante pelas calçadas do bairro do Morumbi mais especificadamente na Avenida Morumbi. E como cidadã e moradora notei coisas boas e ruins durante o passeio. Boas porque tem morador que conserva bem as calçadas, fachadas e limpeza diária. Ele pensa no bem estar de dentro e de quem passa fora da casa. Quem usa a calçada, por exemplo. E desagradável diria desleixada, porque tem uns moradores que esqueceram que moram em uma cidade grande, esqueceram que o Morumbi não é mais uma fazenda e deixaram as plantas tomarem conta das calçadas de maneira que fica difícil passar a pé por elas. Incrivelmente acho que deveria ter uma fiscalização da subprefeitura do bairro nestas calçadas. Além de quebradas, também. Notei algumas irregularidades, como por exemplo, sacos de lixo fora de hora na calçada. Bem na altura dos 5700, perto da Casa da Fazenda, tem um portal, que segundo os historiadores, seria o portão principal para a entrada da grande fazenda que foi o bairro. Muito bem. Ocorre que bem neste trecho o portal toma conta de toda a calçada e para o cidadão passar por lá ele tem que arriscar a vida, na movimenta Avenida Morumbi, colocando os pés na avenida, pois não tem outra saída. Em alguns trechos da calçada fica impossível andar de tão quebrada, tem um trecho que encontrei até um buraco (acho que é da prefeitura) ele está aberto, caindo lá é pé quebrado n certa. Tem ponto de ônibus para os funcionários por toda a avenida, achei bacana. É uma área muito gostosa, muito verde, andando você sente o perfume das flores e eucaliptos dispersados nas casas e muros. Mais perto do Palácio a movimentação de pessoas e de carros é maior. É notável a diferença do tratamento especial para a redondeza, me refiro à limpeza e segurança. Foi o único trecho que encontrei carro de polícia. Mais adiante, descendo a Avenida Engenheiro Oscar Americano notei que as calçadas estão em fase de restauração. Tem um bom trecho em que o morador decidiu trocar tudo e refazer uma nova, está ficando ótima. Em outros, aquele desprezo. Adiante, perto do Hospital São Luiz bem em frente à calçada está feia e tem uns fios da Eletropaulo pendurados, o que causa aflição para quem passa por lá. Tem de tudo, tem até morador que coloca cones na frente da casa para impedir que motoristas estacionem na frente, esquisito, pois a rua é pública, e pelo que eu sei só não pode parar na guia rebaixada, e se não houver zona  azul, vá em frente. Mas, o morador fez as regras dele por ali. Merece uma visitinha da prefeitura ou CET. Ainda é um bairro para quem anda de carro e não a pé, quero dizer que em muitos dos faróis pelos quais tentei atravessar, em cruzamentos, não encontrei faixa de pedestre e em alguns casos é preciso arriscar a vida e correr para não ser pega pelos carros. Mais adiante já na Cidade Jardim o caminho ficou mais gostoso, amplo, não menos preocupante, mas as caladas  já estão melhores, mesmo porque tem muito imóvel reformado por lá. E para finalizar o passeio, atravessei a ponte e pude sentir o mau cheiro da água do Rio Pinheiros, escura, espessa e com cara de abandono total. Uma pena. Estes são apenas alguns detalhes do bairro mais arborizado de São Paulo. É um bairro residencial, que tem como atrações a Casa da Fazenda, a casa de vidro da artista Lina Bo Bardi, a Fundação Maria Luiza, bárbara, vale muito a pena conhecer, A capelinha com exposições e o Estádio do São Paulo. Abriga também o icônico Hospital Israelita Albert Einstein. Em épocas de conservação ambiental o bairro ganha pela grande área de verde em torno das casas e praças. Que Deus o proteja assim.



















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